Poemas : 

Oficinas de ódio

 
Oficinas de ódio
 
Passo, observo e falo pra ser ouvido,
Inda que houvesse alguém com ouvidos
Pra ver e ouvir o que eu vejo e oiço

Paro, observo e clamo pra ser atendido,
Inda que houvesse viva-alma
Que queira saber da chacina de crianças
Nas oficinas de ódio que se expandem

Penso, repenso e não entendo os homens
Neste difuso universo das indiferenças
Que ceifam vidas antes delas nascerem

Choro, calo e morro de lamentações
Pra que armas se calem
Pra que ódio ceda lugar ao amor
Pra que as crianças corram, corram
Livres pelos campos floridos de esperança

Adelino Gomes-nhaca


Adelino Gomes

 
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Upanhaca
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Enviado por Tópico
visitante
Publicado: 21/03/2015 14:50  Atualizado: 21/03/2015 14:50
 Re: Oficinas de ódio
Ainda viras dos homens esse seu lindo olhar, onde as magias da vida são essa verdadeiras essência.

Um lindíssimo poema para ler e muito refletir