eu abria a capota do carro
- um fusca conversível -
os sonhos voavam;
ao volante,
pouco assistia do seu rosto
e da sua alegria juvenil;
para sentirmos o vento
com mais frieza,
chupávamos balas de anis,
no toca-fitas do carro,
canções da jovem guarda,
gravadas com amor e carinho...
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após, voltas e voltas,
no entorno da praça principal,
beijos no rosto,
marcas de batom,
que, ainda, insisto
em conservar nas lembranças...
História.
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