Quando um dia eu partir
E deixar de existir
Minha vida ao fim chegar
É um caminho a seguir
Que não se pode impedir
Quando esse, tempo acabar
E na minha caminhada
De uma vida atarefada
Que será até ao fim
Deixarei, de vos cantar
E assim convosco estar
Com quem gosta de mim
Sempre fui bom companheiro
Não tive muito dinheiro
Vivendo como podia
E ao amigo verdadeiro
E à família que primeiro
Vosso apoio, eu sentia
E o meu pobre coração
Não vai bater, mais em vão
No fim dessa jornada
E muitos cá ficarão
Com minha recordação
Não posso deixar, mais nada
José Matos 22.11.16
( Poema adaptado a fado com a música da:
Marcha de Alfredo Marceneiro )
José Matos