Poemas : 

CONCEITOS

 
Das lembranças, não se magoe...
Quero, então, um mundo plural,
Mas se for singular, conheça-o,
Não pestaneje !

Das amizades guarde respeito
Embora nem sempre seja respeitado...
Nada de medo e infidelidade,
Pois a traição é nojenta!

Siga a vida, confie no tempo
E dê asas à imaginação,
Porque, às vezes, nada é óbvio.

Olhe o mundo em derredor,
Interpele-se a si mesmo
A fim de que se conheça por dentro
Visto que, por fora, as aparências enganam.

Busque o conforto das palavras
E tenha paciência consigo...
Os momentos são alucinógenos
Para quem não se comunica fácil.
Nunca se divulgue para a vida deitado
Já que a preguiça pode tolher seu senso.
Trabalhe, ócio é podridão!

Tenha diversidade, porquanto o adverso é úmido...
Não se apoquente com os pelos grisalhos,
A experiência deve falar mais alto.
Transforme sua dor em exemplo,
Assim contribuirá para uma existência salutar.

Esteja sempre alegre
Para que os oprimidos não se constranjam.
Um sorriso doce é capaz de metamorfosear
Todos os encaixes onde a tristeza faz morada.
Viva, nunca deseje a morte,
Posto que, se na Terra está,
Certamente tem algo a cumprir,
Nem que seja uma satisfação
Ao seu próprio eu...
Não se esqueça:
Sobreviver, apenas, é pobreza de espírito!

Ame suas fronteiras,
O amor é o bem mais caro,
Contudo igualmente o mais barato,
Haja vista que se vulgarizou
A ponto de vender-se por poucos níqueis,
Não obstante a sensibilidade humana
É o seu ordenador e dia virá
Em que será a única moeda em voga
Para todos que almejem palmilhar a Terra!


DE Ivan de Oliveira Melo

 
Autor
imelo10
Autor
 
Texto
Data
Leituras
305
Favoritos
0
Licença
Esta obra está protegida pela licença Creative Commons
0 pontos
0
0
0
Os comentários são de propriedade de seus respectivos autores. Não somos responsáveis pelo seu conteúdo.