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Sempre teremos junho

 
Não és o dono das tardes mais quentes da estação, meus olhos margeiam a tua natureza a cada ano, em que lágrimas contemplam a memória dos ventos nas madrugadas, onde eu sonhava em dominar tais sentidos.
Dos silêncios que nunca pude pronunciar, pois ali fui sem forma, e dos cometas que passaram por mim, para enfim poder descobrir a tua constelação, dançando num movimento celeste, com vestígios de canto, me transformei em estrela, e virei encanto.

 
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IaraEmanuelle
 
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Enviado por Tópico
Sergius Dizioli
Publicado: 30/06/2021 20:32  Atualizado: 30/06/2021 20:32
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 Re: Sempre teremos junho
Uma construção bem particular, quase apressada, conta uma história sentida e com final feliz. Um belo poema que foge ao lugar comum, o que é preciso. Renovar, inovar. Parabéns.