Poemas : 

Pássaros de água

 
Rasgaste dos meus olhos a pureza
Desenhaste mil pássaro de âgua.
Sonhei diamantes, cristais e mesa
Ferraste-me vidros dentro da carne.

Não me insinues, nem me julgues
Porque de pé segui sem estrada.
Quando sumiste, fiquei sem nada!
Apenas sonhos perdidos, lugares.

As notícias mordiam, leviandades
Algozes de estrada, sem terem nada.
Alma dorida, de verdade traçada

Voltaste a casar, pensei aceitar
Dar tempo, a ninguém magoar,
Como quem volta a desacreditar.

 
Autor
Esqueci
Autor
 
Texto
Data
Leituras
353
Favoritos
1
Licença
Esta obra está protegida pela licença Creative Commons
10 pontos
0
1
1
Os comentários são de propriedade de seus respectivos autores. Não somos responsáveis pelo seu conteúdo.