Luso-Poemas
 
Poemas : 

O desenfreado saque em África

 
Open in new window
Tantos foram os séculos
Do “morde-não-sopra”.
Terras carecas
Ganharam o ganho não-ganho…

Na pauta do tempo,
Classificam fruto de ratonice
Nas terras carecas,
Sem minas nem o amarelo da lua

Aceitam a classificação
Da maldita pauta,
Sem nunca terem fontes de luz,
Que reluzem nos cofres do sangue

Aceitam lugares do pódio
Sem nunca importarem com a dor dos povos,
Que lhes ungiam panças do vento
Com o negroide do petróleo das suas terras

Há primeiro, secundo, terceiro
E quarto guardião do tesouro,
Saqueado do escavacado solo africano.
Sem pejo, acetam lugares como donos de tudo

Bem, quem nada tem
Tem tudo...
Até afirma ter fontes de luz,
Que só luzem no ventre da mamã-África

Adelino Gomes-nhaca

Adelino Gomes

 
Autor
Upanhaca
Autor
Textos deste autorMais textos
Rss do autorRss do autor
EstatísticasEstatísticas
 
Texto
Data
Leituras
487
Favoritos
0
Licença
Esta obra está protegida pela licença Creative Commons
Enviar este texto a um amigoEnviar
Imprimir este textoImprimir
Salvar este texto como PDFCriar um pdf
3 pontos
1
1
0
Recentes
Amor semeia paixões
A inveja
Nos quintais da vida
O saber...
Os ais das lamentações
Aleatórios
Partem amores, partem corações
Amor correspondido
Mão que não enterra o machado
Passei por tudo isso, e sei…
Poeta amigo
Os comentários são de propriedade de seus respectivos autores. Não somos responsáveis pelo seu conteúdo.

Enviado por Tópico
Upanhaca
Publicado: 21/08/2023 10:11  Atualizado: 21/08/2023 10:11
Usuário desde: 21/01/2015
Localidade: Lisboa/loures
Mensagens: 8825
 Re: O desenfreado saque em África
Podeis, podeis continuar a saquear…
Mas, quando África acordar,
Tereis mãos amputadas.

Open in new window

Links patrocinados

Páginas em

Páginas sobre