No horizonte distante do silêncio, encontro um espaço sereno e profundo onde as palavras se dissolvem e os pensamentos se amplificam. É um lugar onde a quietude não é apenas ausência de som, mas sim um eco da alma, um convite à contemplação.
Nesse horizonte distante, o silêncio torna-se um companheiro, um confidente que acalma o tumulto interior. Nele, as perguntas ecoam e as respostas revelam-se em suspiros, sussurros que somente o coração compreende.
É um lugar onde os olhos se abrem para ver além das aparências, onde a mente se expande para compreender o inaudível, onde o coração se conecta com a essência das coisas.
No silêncio do horizonte distante, descubro a força da presença, o poder da introspecção. É como se cada respiração fosse uma nota solta, uma sinfonia divina, uma música que só se completa quando ouvida na quietude.
Neste lugar, os medos dissipam-se e a coragem floresce, transformando a incerteza em aceitação. O silêncio não é solidão, mas sim um encontro consigo mesmo, é um abraço reconfortante da própria existência.
No horizonte distante do silêncio, aprendo que não é preciso palavras para expressar a profundidade do ser. É um convite para mergulhar nas águas profundas da reflexão, onde cada pensamento é uma pérola a ser descoberta, onde a verdade se revela na calmaria da mente.
Assim, neste horizonte distante, encontro a paz que tanto busco. É um lugar de quietude que alimenta a alma, um refúgio onde o ser se reconecta consigo e com o universo, num diálogo silencioso e eterno.
Alice Vaz De Barros
Alice Vaz De Barros
Re: "No horizonte distante do silêncio"
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