Quedo-me com semblante chamuscado de pela dor que bate forte nas paredes do abismo que nos separou que é a distância entre as estrelas do caminhar sobre o pó de cal e pedra das letras sobrevivo na melhor terapia do escrever mesmo com tua voz silenciada no gélido mármore n'um jazigo familiar em São João do Paraíso.
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Em juízo ganhei o direito de velar teu corpo inerte por 12h, mesmo que tenha me dado o direito por 1h ouvir o barulho do teu vôo somente de ida, momentos e motivos que a mente jamais esquece dos pesa-medos daqueles fatídicos dias.
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Me isolei para todo um sempre com os nossos corações amalgamados jazindo no mais gélido dos mármores entre sangue, suor e saliva na habitação da ampulheta dos tempos conduzindo a depressão formatada nos arquivos danificado pela falta de luz do sol o que salvou foi a flama do amor e da saudade eterna do te sinto, te vivo, te amo. ...
Coração amalgamado a deriva vezes nas tempestades escarpadas vezes sem prumo, sem rumo sem ponteiro de relógio nenhum vezes à sombra da brisa suave do amor quedado e vivificado na dose tubular das inseminações que enchiam a vida de esperança de vida de uma Divina consistência que não vingou carga pesada demais para nossa mente adoecendo o corpo e a alma esvaziada de esperanças e luz passando viver n'uma escuridão sem fim no clarear da poesia que sangrava as mãos no abecedário de cor azul e negro do luto.
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A poesia roda os moinhos de vento para que a espera não seja tão longa juntando os pedaços de espelhos estilhaçados vestindo de luto os sonhos inacabados na esperança de um dia voltar a sonhar e realizar tudo que um dia fora sonhado. ...
De um desfilar além do manto sacro do negro do luto.
Ray Nascimento
Do fundo do meu ser; amo te ler; tua amizade e seu amor sincero são refrigero pra minha alma.Te amo Amiga do seu AMIGOMENINO! [font=Monotype corsiva]Adriel[/fon...