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Poderei nunca...

 
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Poderei nunca…

Ao cume do mundo conseguir chegar
Embora a vontade do meu crer
Jamais se desvaneça, para até ele um dia lá chegar
Para nele, lindos e ininterruptos versos de amor
A ti… tão apaixonadamente eu, declamar
Até o eco da minha voz, no teu coração por fim… penetrar
E assim esses lindos versos, em doces beijos se transformarem
Beijos que eu desejo tão loucamente, dos teus lábios provar

Poderei nunca…

Todas as estrelas do firmamento
Conseguir algum dia vir a contabilizar
Embora eu, tão fascinadamente…
Noite após noite, as continue admirar
Pois em cada estrela, que eu vejo no céu a cintilar
Faz-me de imediato esse teu belo rosto recordar
Numa ilusão tão real, mas sempre tão difícil…
De nela poder sequer, a curto prazo vir… acreditar.

Poderei nunca…

Todas as águas dos sete mares vir a vazar
Para entre milhares e adormecidos destroços
Os mais valioso dos tesouros eu conseguir encontrar
Aquele em forma de coração onde tu tão secretamente
Os teus puros segredos e sentimentos teimas em ocultar
E que eu teimosamente dia a após dia sonho em desvendar
Para saber se o meu coração faz parte do teu íntimo pensar
Ou se serei apenas uma mera ilusão do teu incógnito sonhar

Poderei nunca…

O rumo da história da minha vida, vir a alterar
Tampouco, saber o final que ela me estará a reservar
Mas de uma coisa tenho eu a plena consciência
Este meu inequívoco sonho que noite e dia, me faz respirar
Eu jamais deixarei tão devotadamente de por ti… o alimentar
E quiçá um dia… esta minha anónima história de vida
Apenas e só, a este lindo e legítimo sonho, se resumirá
Um sonho que na última pagina desta minha errante vida
Ele (o sonho) certamente com letras sublinhadas escreverá:

Eis alguém que ao longo da sua vida jamais desistiu
De na essência de um lindo e verdadeiro amor acreditar”.



apollo_onze

Imagem by net

Musica de Henrique Inglesias
Titulo - Alguien soy yo
Album - Insomniac 2007




"Sou quiçá… um “poeta” fingidor
Nem tudo o que escrevo
É íntimo… ou de real valor
Ao realismo eu naturalmente, que algo devo
À imaginação sou sem dúvida, muito devedor
Mas inequivocamente, a maioria do que eu escrevo
Escrevo sempre… com real paixão e muito amor".
 
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apollo 11
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