Luso-Poemas
 
Poemas : 

Poeta maldito

 
Onde falte espaço
O poeta maldito se encaixa
Não esperem que vá dar graxa
Maldito.
É o seu lema
Acreditem é fonema
Escreve sem tema
Com esperma

Poeta maldito
O prazer de tudo dito
O dito de tudo escrito
Poeta proscrito
Olhar astuto
Desnudou-se do veludo
Ao abraçar, dizer tudo
Torneando os contornes
Da demência, e decência
Não tenham clemência
Pois ele perdeu a paciência
Com a maledicência
Do maldizeis
Tão santos vos fazeis

O poeta
Não vive de aparência
Muito menos de obediência
Vive,
Porque liberta
A voz que está encoberta
Sem medo, ou razão
Ninguém lhe segura a mão
Ou é poeta, ou não.
Não vive em aflição
Que tenha audiência ou não

Poeta maldito
Faminto
Voraz
No verso que faz.

Aparecerá
Quando se ache capaz.


PoetamalditoOpen in new window

Transeunte na miragem

 
Autor
poetamaldito
Autor
Textos deste autorMais textos
Rss do autorRss do autor
EstatísticasEstatísticas
 
Texto
Data
Leituras
861
Favoritos
0
Licença
Esta obra está protegida pela licença Creative Commons
Enviar este texto a um amigoEnviar
Imprimir este textoImprimir
Salvar este texto como PDFCriar um pdf
2 pontos
2
0
0
Recentes
Azia no Luso lait…
Na terra do trinta e um...
Afinal havia outra no reino da luzalite
O meu regresso ao reino da lusalite
Ou o ( Pai) vai se zangar
Aleatórios
Olhar
Sentada no Formigueiro
Ladainha
Escrevo sobre o Natal
Crónicas da tia Alzirãaaa ( olá cumpádris )
Os comentários são de propriedade de seus respectivos autores. Não somos responsáveis pelo seu conteúdo.

Enviado por Tópico
emiliasoares
Publicado: 30/04/2009 19:25  Atualizado: 30/04/2009 19:25
Muito Participativo
Usuário desde: 21/11/2008
Localidade:
Mensagens: 72
 Re: Poeta maldito
Hum, isto promete já vi que não brinca em serviço, esse "maldito" sabe o que faz,

Nessa parede não pisarei
Deponho meus olhos
Nela descansarei...

Links patrocinados

Páginas em

Páginas sobre