Poemas -> Surrealistas : 

Ausência

 
>>
Nada brilha.
Seu coração está triste abaixo duma rampa em fogo
Adornada c'um amor dormindo, ele exclamou:
Ah!Minha pérola, mais Bela que estais perdida!
Em um labirinto duma chuva vertente
Ou ele acreditava que o melhor romance
Naquela época, o urso em lágrimas desencadeadas
Eles queimam sob as quais as linhas de sua vida
Sob um dilúvio que o leva para o túmulo
uma lua de fel em seu alto-ego
Enxofre na carne dum amor muito bom
A jóia em seu fim de noite
Em um grande silêncio, na ausência destes gemidos gritos
<<
Em um grande silêncio, na ausência destes gemidos gritos
A jóia em seu fim de noite
Enxofre na carne dum amor muito bom
uma lua de fel em seu alto-ego
Sob um dilúvio que o leva para o túmulo
Eles queimam sob as quais as linhas de sua vida
Naquela época, o urso em lágrimas desencadeadas
Ou ele acreditava que o melhor romance
Em um labirinto duma chuva vertente
Ah!Minha pérola, mais Bela que estais perdida!
Adornada com um amor dormindo, ele exclamou:
Seu coração está triste abaixo duma rampa em fogo
Nada brilha.

Vjarski
Se não caompreender leia-me denovo
 
Autor
Vjarski
Autor
 
Texto
Data
Leituras
873
Favoritos
0
Licença
Esta obra está protegida pela licença Creative Commons
3 pontos
3
0
0
Os comentários são de propriedade de seus respectivos autores. Não somos responsáveis pelo seu conteúdo.

Enviado por Tópico
Maria Verde
Publicado: 25/08/2009 15:42  Atualizado: 25/08/2009 15:42
Colaborador
Usuário desde: 20/01/2008
Localidade: SP
Mensagens: 3489
 Re: Ausência
Gostei! Embora possa não parecer para alguns leitores, à primeira vista, o texto é de um liriso arrebatador. Vejo uma certa angústia associada a um sentimento de melancolia.
muito bom!

Maria verde


Enviado por Tópico
Caopoeta
Publicado: 25/08/2009 17:30  Atualizado: 25/08/2009 17:31
Colaborador
Usuário desde: 12/07/2007
Localidade:
Mensagens: 1988
 Re: Ausência
..o poema está bem conseguido..reli nao porque nao entendi mas porque me fez lembrar um outro dos tempos passados..sem ser surrealista , apenas com simbologia te deixo:

A ESTRELA CHOROU ROSA

(Tradução de Augusto de Campos)

A estrela chorou rosa ao céu de tua orelha.
O infinito rolou branco, da nuca aos rins.
O mar perolou ruivo em tua teta vermelha.
E o Homem sangrou negro o altar dos teus quadris.


Arthur Rimbaud



estou a gostar de te ler...
beijo