Levanta o olhar que te caiu aos pés
não arrastes as mãos enrolando as palavras
não te silencies gritando no âmago
não tentes ignorar o coração.
a realidade fecha suas ramagens
expulsando a flor
não guardes eternamente para ti
o mundo que escondes
preenche a entrelinha
rivaliza os intervalos
injceta ternura na veia da palavra
canta,qual ave em gaiola
expelindo liberdade
insiste com tua interioridade
abre-se a porta da gaiola
fica, aplaudindo a liberdade.
desertam todos os “se”
caminharás lado a lado com o sorriso,
em passo lento.exterioriza o que te retém
no ninho fixado no beiral da alma.
a liberdade mora ali ao lado
no teu mais intrínseco pensamento ..
não te aninhes.
ana silvestre