Do Sol um vale que foi o paraíso,
da Lua que foi feita num deserto,
e chamada de paz,
nas viagens livres, nas memórias dos dias.
E dos lobos que ficaram escondidos,
prometeram aquelas palavras,
além dos corredores do céu,
caçando as sombras entre a rama,
na noite chuvosa, que caiu por toda a semana.
Do vento que causou o silêncio,
à consciência de nós todos,
na reflexão e ecos que nunca se moveram,
açucarando nossos lábios,
encarnados no nosso corpo nu,
que pelas estrelas morreram.
Hugo Dias 'Marduk'