Deves desistir...
Da palavra santa que saía da tua boca,
Dos cordeirinhos que contavas antes de dormir,
E da insistência em te tornares um pouco diferente.
Não insistas em ser diferente...
És igual: cabeça, tronco e membros...
Tens o raso e o fundo,
Permaneces no claro – se assim decidires,
Ou opte pelo escuro - se assim te for melhor – ambos não vivem só.
Não insistas...
Quando tiver de ser, será...
E se não for, continuarás igual...
Com pontos, vírgulas, interrogações,
E um sabor ácido, de conheceres a Verdade....