Re: Faz um poema |
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Da casa!
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(invernias enigmáticas e desfolhadas)
já ao frio sou desfolhado sob o manto da neve branca tanta tanta tanta e o meu voo enregelado e o trinado está tolhido se ao menos tivesse ninho com quem repartisse carinho quebraria este estigma desvendar se ia o enigma (longe vão os tempos das searas)
Criado em: 3/2/2012 11:00
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Re: Faz um poema |
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Soubera eu
O segredo Oculto na bainha Do verso Complexo E seria Exímia A decifrar O enigma Que engrandece O poema
Criado em: 3/2/2012 16:29
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Re: Faz um poema |
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sem nome
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Rasga se a árvore Que sonha E na folha nua Vegeta o poema Que adormecido Espera mãos Ardentes Desaguando Palavras Em lugares De acolhimento Dos versos Oníricos Do poeta Sonolento Sedento...
Criado em: 3/2/2012 17:08
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Re: Faz um poema |
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Membro de honra
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Ouço rumores quem vêm da muralha
Mas eu confesso-me em desespero Por não saber que a última mortalha È de linho, ou pano cru em puro zelo Há uma cancela semiaberta Há um retoque na minha entrada Há um acto que me desperta Há a última relíquia ali encontrada Tomara ver uma só janela Que me abrisse à luz que é tua E me vestisse dos trajes de outrora Quisera ver uma imensa estrela Que me quisesse tão nua e sua Que me levasse no tempo, sem hora
Criado em: 3/2/2012 17:36
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"Uma longa viagem, começa com um único passo" Lao-Tsé http://novoolharomeu.blogspot.com/ http://rituaisdomomento.blogspot.com/ http://terrasaltasdogranito.blogspot.com/ |
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Re: Faz um poema |
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Da casa!
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(luares de inverno)
se adormeço encontro o sonho do outro lado da cancela se desperto ardem me as mãos que tentam agarrar a minha estrela mas são só nãos essas relíquias dançantes e folhas nuas são invernias e caprichos de sedutoras luas
Criado em: 3/2/2012 20:09
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Re: Faz um poema |
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sem nome
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[aqueça o pensar...]
Pensamentos Idéias hibernais (re)gelam corações Aqueça o pensar com uma intuição um desvelar sem questões São estas astutas intenções que controlam mentes e emoções As respostas nada são que reflexos simples reações Aqueça o pensar...
Criado em: 5/2/2012 13:06
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Re: Faz um poema |
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São solitárias
As penas A que o poeta Se condena Quando Na clausura De si mesmo É com firmeza Que segura Na sua pena Feita fonte Por onde Ora vai bebendo Na saudade Ora é capaz de fazer Jorrar Sobre a alvura Da folha Lágrimas rubras De infinitas tristezas Que só ele sabe
Criado em: 5/2/2012 15:56
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Re: Faz um poema |
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Membro de honra
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inovadora crase
a gastar-se sem dizer o motivo pronuncia o que outrem há-de escrever simulando a caquéctica rima mórbida ímpia súplica insignificante em sepulcro sumptuoso (nobre a consciência) em ventos calmos serenos, esvaindo-se em quimeras num campo de cereais idolatrando as quatro estações
Criado em: 5/2/2012 16:11
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Da casa!
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(a súplica do ímpio)
não me mintas mais nem me desmintas nem me sopres ao ouvido (estou todo dorido) não me cantes versos nem digas que sou teu inimigo não me consumas fora dos tempos adversos não me resumas a uma rima negada não me embriagues numa paixão saudada numa chama rubra mas logo apagada não me mortifiques na esperança senil (mesmo que a última a morrer) não sabes já que o fatigado coração deixou de correr e só ao passo da canção se encosta ao peitoril (para ver) e se entretém a entretecer imagens desfiadas de um enigma febril de uma musa gentil não não me condenes não me deixes mais (aqui) ficar assim a ti preso sem motivo neste ledo e instigador ardil
Criado em: 5/2/2012 18:24
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Re: Faz um poema |
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É preciso escutar O silêncio Saber ouvir O que ele Nos diz No sussurro De um leve Sopro D'alma... Antes que o eco Ensurdecedor Do seu grito Nos acabe Por emudecer...
Criado em: 5/2/2012 23:26
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