Re: Faz um poema |
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sem nome
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[ questão incognoscível]
o que é uma coisa? pode ser um objeto um ser vivo uma escultura uma flor um poema uma dor um sentimento um pensamento um amor também, poderá ser uma situação coisas que acontecem sem explicação coisa ruim,coisa boa uma decisão a tal coisa num sentido restrito ou lato coisas presentes...concretas no aqui e no agora ou ausentes...abstratas acontecimentos no mundo afora "res cogitans"...coisa pensante "res extensa"...coisa extensa é coisa de descartes mas, algo a gente deve pensar desta questão tão obstinada a resposta é complexa que acham? seria esta coisa o contrário do nada?
Criado em: 19/4/2012 17:17
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Re: Faz um poema |
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Da casa!
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a épochè do amor (husserlianos)
desejei o teu amor imanente e só mo deste transcendente mero fenómeno de ti sem objecto e não dado para além de mim não claro e obscuro para além do meu eu imanente amor se o quero objectalidade da minha imanência só me posso reduzi lo fora dentro do meu amor *não inédito
Criado em: 20/4/2012 0:39
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Re: Faz um poema |
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Membro de honra
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alvos e calorosos corpos
mostram-se afins sem a tirania dos ventos que rasgam a terra com braços de ferro e semeiam novas flores silvestres na terra amolecida pelas minhas mãos migram os dedos todos pelos atalhos ainda frescos de uma segada alheia e já não sabem encontrar as formas obscuras que amolecem os torrões deixados ao relento as sementes crescem enquanto o sol adormece no cume da serra e os corpos desajeitados na espera da última levada que irrigará a terra sucumbindo na sua última morada torpes são os olhos que não acreditam em visões noturnas e desencadeiam um novo tumulto para conseguirem enxergar as bátegas d’água que chegam sorrateiramente e batem na porta ainda entreaberta para todos os incrédulos numa transcendente busca mais além de mim de ti e de nós onde o amor é ungido com flores de jasmins
Criado em: 20/4/2012 12:22
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"Uma longa viagem, começa com um único passo" Lao-Tsé http://novoolharomeu.blogspot.com/ http://rituaisdomomento.blogspot.com/ http://terrasaltasdogranito.blogspot.com/ |
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Re: Faz um poema |
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Da casa!
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presentificação de uma percepção imaginada na intuição histórica do outro no futuro constituinte do objecto amor intencional e transcendental (husserlianos)
sabes tu e vou dizer te na minha consciência cresceu me a consciência da consciência que nela me nasceu de ti assim neste seu presente consciente ela me apresenta o passado daquele vero momento em que tomou de ti a consciência que tu lhe ofereceste em todo acto intencional (se bem me leste) e agora de ti me dá na poesia daquele passado que no seu presente te dá no meu futuro sei é duro e tive de dizer te *não inédito
Criado em: 21/4/2012 16:40
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Re: Faz um poema |
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A vida
É um barco Que nos leva De rota batida Sem apelo Nem agravo Não há pausas Nem há volta No tic tac Do relógio Esse ladrão Descarado Que nos rouba O tempo! Rosa dos ventos Que nos marca Na rota Do desconhecido A direcção exacta Do cabo Onde aporta O nosso destino... Cleo (Lurdes Dias)
Criado em: 21/4/2012 21:40
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*... vivo na renovação dos sentidos, junto da antiguidade das lembranças, em frente das emoções...» Impulsos https://socalcosdamemoria.blogspot.com/? https://www.amazon.es/-/pt/dp/1678059781?fbc... |
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Re: Faz um poema |
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Da casa!
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(deficit ou ars ingenua aut diuidenda)
Sabes Já me cansei da filosofia complicada E da poesia por inventar Esqueçamo nos de adam smith Ou da poiética do estagirita Há mais poesia no homem aranha Ou na caixa forte do tio patinhas E que eu saiba não ganhou nenhum prémio nobel É fazer as contas e verificar o défice (das notas artísticas)
Criado em: 23/4/2012 20:39
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Re: Faz um poema |
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Membro de honra
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Este dia
não foi um dia solto na semana soltou-se pela mão direita e aventurou-se pela mão esquerda enquanto encolhia o corpo e m’ entregava a Deus e a todos os Santos da mesma guarda fechei as mãos direita sobre a esquerda e dobrei os dedos à espera que chegasse a minha hora um tempo que marcasse para sempre as palmas das minhas mãos ainda em estado latente mas presente em cada gesto em cada traço marca do meu e do teu tempo
Criado em: 24/4/2012 15:22
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Re: Faz um poema |
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sem nome
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[ percepção... ]
Sempre é hora De ser... criar Fragmentos meus Dentro de mim É tão fácil Deitar no coração Quente e puro Intensa intenção Ebulição... A realidade Fica(entre parênteses) Este mundo Fora de mim Agora é hora De refletir De consentir Gerar Desvelar Este fenômeno Complexo Maravilhoso De existir Em mim Sem importar De agradar Ao exterior Que existe Em si Sem o nós Sem o tu Sem o eu Ilusão... passageira Mundos múltiplos Justos e injustos O dentro e o fora...
Criado em: 24/4/2012 15:50
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Re: Faz um poema |
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Membro de honra
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É nas pessoas que se conhece o mundo…
Às costas, uma obra em ruínas Pedregulhos e estilhaços de vidro Que deixo na berma da estrada Se a subida fica íngreme Bebo licores, cambaleio, mas sigo em frente Dêem-me o ópio da china Para sair fora de mim Conto pequenos dilemas a grito Deixo os mortos para trás Mais a dor ao abandono Para aliviar o peso, porque ainda falta caminho É esta raiva Que me leva para ao fim As juntas já vertem diesel nas plantas Porque a máquina tem folgas Paro na oficina do tempo, uma e outra vez E espero por Newton A vida é um alpendre invisível De tábuas que rangem aos passos De espanta espíritos magnéticos De cadeiras empoeiradas Com vista para um pomar de macieiras E descontos fim de estação É nas pessoas que sinto gravidade.
Criado em: 24/4/2012 19:07
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Viver é sair para a rua de manhã, aprender a amar e à noite voltar para casa. |
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Re: Faz um poema |
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Da casa!
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a [minha] determinação da essência do ser homem (heideggerianos)
eis me no meu ser sou me no fazer neste pôr em obra fazer aparecer tecnicamente homem e me forçar a obrar necessidade premente em versos logicamente de viver e de morrer para além do parecer sou me a consciência do estar aí do ter estado aí na essência do ente do ser *não inédito
Criado em: 24/4/2012 21:07
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