Poemas : 

poeta,quem te chama agora?

 
poeta,quem te chama agora?

o vento do mar desvairado
ou a brisa sempre tão leve?
o sonho da vida acordado
ou o dormir da vida breve?
o passado interpretado
ou o futuro vadio?
o presente agrilhoado
ou o tempo no vazio?
o monte dos vendavais,
amor em tempo de guerra?
todo o comum dos mortais,
divino cheiro da terra?

tu e os teus pensamentos
vontade?sentires de verdade?
poeta...quem te chama agora
sem ter dó,nem piedade?


cruz mendes

 
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Alexis
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Enviado por Tópico
Moreno
Publicado: 12/10/2009 22:30  Atualizado: 12/10/2009 22:30
Colaborador
Usuário desde: 09/01/2009
Localidade:
Mensagens: 3482
 Re: poeta,quem te chama agora?
Não, ainda não me chama o sono. Sentires de verdade, sem dó nem piedade!

Questões pertinentes!

abraço


Enviado por Tópico
Avozita
Publicado: 12/10/2009 22:37  Atualizado: 12/10/2009 22:37
Colaborador
Usuário desde: 08/07/2009
Localidade: Casal de Cambra - Lisboa
Mensagens: 4529
 Re: poeta,quem te chama agora?
Poeta, poetiza, (como queiras),
és tu, Alexis, e das verdadeiras...
Adorei este belo poema,

Beijos

Antonieta


Enviado por Tópico
arfemo
Publicado: 12/10/2009 23:03  Atualizado: 12/10/2009 23:03
Colaborador
Usuário desde: 19/04/2009
Localidade:
Mensagens: 4812
 Re: poeta,quem te chama agora?
...desvairado poema de contrastes, por onde perpassa, subtil, na interrogação, a certeza da resposta... incisivo e intenso, eis um terreno onde o poema vence: "sentir, sinta quem lê...".
Muito bom, no meu modesto sentir...

bjo
arfemo



Enviado por Tópico
José-Rudá
Publicado: 15/10/2009 18:05  Atualizado: 15/10/2009 18:05
Da casa!
Usuário desde: 04/01/2009
Localidade: Rio de Janeiro - RJ - Brasil
Mensagens: 262
 Re: poeta,quem te chama agora?
Questionamento interessante, Alexandra.

Creio que a resposta seja:
O futuro vadio...
Sem dó, nem piedade!

Abraço,

Rudá


Enviado por Tópico
visitante
Publicado: 17/10/2009 03:32  Atualizado: 17/10/2009 03:32
 Re: poeta,quem te chama agora?
Alexis,
A poesia é uma interrogação constante- O teu poema um calesdoscópio do sentir pético.
Parabéns pelo poema.
Beijinho!