Luso-Poemas
 
Poemas : 

DENUDAÇÃO

 
Escrever poesias,
Na cúmplice madrugada,
É se vestir de palavras
Para despir a alma;
E no amanhecer que dói,
Morrer de amores
Sem nunca ter amado.

Em cada verso, o suicídio
De velhos pensamentos,
Novas colinas além-vales,
Prestes a desmoronarem
No silêncio de um verso guardado.

(Luciene Lima Prado)

 
Autor
Lucienelp
Autor
Textos deste autorMais textos
Rss do autorRss do autor
EstatísticasEstatísticas
 
Texto
Data
Leituras
953
Favoritos
1
Licença
Esta obra está protegida pela licença Creative Commons
Enviar este texto a um amigoEnviar
Imprimir este textoImprimir
Salvar este texto como PDFCriar um pdf
10 pontos
2
0
1
Recentes
SONETO AO ENTARDECER
EU... TÃO FEIA
SONETO DOS RIOS
NO FIM DA AVENIDA
SONETO À BEIRA DO CAMINHO
Aleatórios
O SER HUMANO É UM RIO
O DIÁRIO DE RENATA
MERGULHO POÉTICO
SONETO DOS RIOS
EU... TÃO FEIA
Os comentários são de propriedade de seus respectivos autores. Não somos responsáveis pelo seu conteúdo.

Enviado por Tópico
rosafogo
Publicado: 26/10/2009 14:23  Atualizado: 26/10/2009 14:23
Moderador
Usuário desde: 28/07/2009
Localidade:
Mensagens: 11357
 Re: DENUDAÇÃO
Amei ler tua poesia, me entrou delicadamente na alma, talvez porque eu viva muito a madrugada e é nela que me dispo das palavras para as soltar.

Lindo é meu favorito

beijo
rosa

Enviado por Tópico
visitante
Publicado: 28/10/2009 11:48  Atualizado: 28/10/2009 11:48
 Re: DENUDAÇÃO
Que dizer, Luciene?
que gosto, simplesmente?
é pouco para falar do prazer que me dás, lendo-te.
"Desnudação" e o os outros todos, cada mais acabado que o anterior
gosto porque para mim, o poema é:

"uma vara de zambujo
cortado pelo pé
esgalhado
hirto e seco
confirma o pastor
em frente ao rebalho
um nó
no peito
do poeta"

obrigado
um beijo
José Brás

Links patrocinados

Páginas em

Páginas sobre