Poemas : 

Insone

 
Ego sem endereço certo
Desapareço
Ruas esparsas
Revirando lixeiras
Criando comparsas
Gotas esparças
Espelhos de pura relexão
Encaro a face da fera
Habitada em meu coração
Escapo ilesa dessa beleza
Num tempo torto
Faltoso
Tramo teias em meu balaio
Enquanto insone distraio
Afogada retraio
Disfarçada
Esquivando-me
Fraca luz do abajour
Convidando-me para o sono
Que não vem.


A paz surge quando reflito no papel o que sinto.
Meu caderno é meu espelho.

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Autor
LucianaSilveira
 
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