Poemas : 

manifesto anti-melancólico

 
Para quem ler isto, são apenas palavras.

A impossibilidade de estar bem aliada à neutralidade resultam num período vago em palavras, vago em sentimentos, vago em nada.
Que se passa nestas mentes de hoje, ora bem ora mal e que obrigam a pensar esforçosamente? Onde se encontram as montanhas planificadas no horizonte? Onde devemos estar sem ninguém nos incomodar? Onde estar sem ser?

Importa saber algo?
Reportar a alguém?
Receber garantias?

Um Homem desce as escadas depressa, ao sair de casa adormecem-lhe as pernas, os braços para a frente tombam, os olhos fechados vão ao encontro de mãos cerradas, foi obrigado a morrer, talvez.


a minha mente foge sempre
mas quero fugir a ela antecipadamente..






 
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SantosAlmeida
 
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Enviado por Tópico
visitante
Publicado: 26/01/2010 14:16  Atualizado: 26/01/2010 14:16
 Re: manifesto anti-melancólico
Ser obrigado a morrer, é talvez a liberdade mínima garantida que parecem oferecer-nos neste mundo de futilidades tratadas como conhecimento.
Mais importante que tudo isso é fazer vingar a poesia nas veias, para que o desasossego não faça de nós apenas grãos, mas terra. Fértil como este teu poema ao contrário para quem se quiser pensar.
Gosto da forma como te perguntas na tua escrita.
Parabéns por isso.


Enviado por Tópico
Alexis
Publicado: 26/01/2010 19:02  Atualizado: 26/01/2010 19:02
Colaborador
Usuário desde: 29/10/2008
Localidade: guimarães
Mensagens: 7238
 Re: manifesto anti-melancólico
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beijo