Poemas : 

ASAS II E III

 
ASAS II
Autor: Carlos Henrique Rangel

Eu continuo
Batendo as asas...
Bato as asas
E a brisa
Que produzo
Refresca os seres
Que vejo
E os que não...
No frio
Mudo de penas
Desprendendo
Pelos caminhos
Leves plumas brancas.
Há quem
Colecione
Essa fugidias
Lembranças de vôos...
Outros não ligam...
Pisam...
Eu continuo
Batendo as asas
Em vôos rasantes...
Há quem sorri
Das acrobacias aéreas.
Minhas asas
São inquietas
Á noite
E eu continuo
Com vôos noturnos...
(Incomodam-me
Na cama... )


ASAS III
Autor: Carlos Henrique Rangel

De novo
Minhas asas
Me despertaram
O sono...
Não sei
Quantos vôos
São necessários para fazer
Um anjo...
Nem sei se quero...
Apenas abro os olhos
E as asas na escuridão...
Vejo outros seres alados
Na madrugada
E nossas asas se tocam
Com delicadeza...
As cores...
São tantas...
Mensagens são ditas
Repetidas
Digeridas
Traduzidas...
O vento da noite
Facilita o vôo...
Como é clara
A escuridão da noite...
Minhas asas
São bailarinas
E dançam silenciosas
As músicas do mundo.
Bato as asas
E visito as intimidades.
Minhas asas
Me incomodam na cama...



 
Autor
PROTEUS
Autor
 
Texto
Data
Leituras
682
Favoritos
0
Licença
Esta obra está protegida pela licença Creative Commons
1 pontos
1
0
0
Os comentários são de propriedade de seus respectivos autores. Não somos responsáveis pelo seu conteúdo.

Enviado por Tópico
visitante
Publicado: 05/04/2010 00:19  Atualizado: 05/04/2010 00:19
 Re: ASAS II E III
De novo
Minhas asas
Me despertaram
O sono...
Não sei
Quantos vôos
São necessários para fazer
Um anjo...


LI com minha alma,senti cada palavras como se voasse por entre os versos, minhas asas bateram madrugadas, e me vi pousando em sentidos, a força que me fez voar, foram os versos que são livres, assim como as asas que não me bastam para alcançar meu sonho, perfeito... bjus