se fosse hoje escrever

às vezes, tantas, encosto a boca no peito e mordo as feridas. é assim que fico a entreter-me noite fora, enquanto o coração se repete em silêncios. trazia ao peito um grande coração, nasceu-me um poucoao lado do mamilo esquerdo. tenho para mim que fugiu para outro peito, que este meu não o alimentava. raramente toco nos dedos dos pés, só quando o sinto o coração fugindo nessa direcção. o resto, o costume, um par de estalos bem dados no rosto e um: olá.

um beijo,
mar.

de que vale escrever isto?
porque não sei escrever com os pés?
então, isto tem valor?

hey ring the bell

aprender,criar,re-inventar-se,ser qualquer coisa mais é bem mais importante e deveria preceder a tentar e conseguir fazer seja o que for.principalmente quando este "seja o que for",for ridículo quanto baste,embora proporcione uma aparente satisfação,que logo se canta aos quatro ventos como se de uma grande proeza se tratasse.eheheh.

kiss