não sou essa

como sempre viste bem a coisa.rs.
gosto de acreditar que tenho esta capacidade de sair de mim,de ver as coisas por fora,sem deixar nunca de ser quem sou,na minha essência,na minha unidade. sou também em mim própria um contexto,como outro qualquer. abstraio-me frequentemente dele,para ver mais longe e menos subjectivamente.mas nunca me perco de mim.e por muito que mude,observo-me continuamente na minha mudança.tento,enfim,acompanhar-me.perceber-me,com o mesmo interesse e espanto com que tento observar,acompanhar e entender o mundo e os outros,sentindo-o e pensando-o.

beijo e obrigada pelo olhar atento,arfemo.

sim...tenho essa noção,domingos.
ainda que o que me espanta nem sempre sejam coisas de muito fácil digestão.
mas sou como uma criança.tenho igualmente a capacidade de me deixar fascinar positivamente por coisas de nada.pequenas-grandes coisas da vida.ainda... ... e ainda bem.

fico feliz por teres gostado deste "poemita" espantado (não espantoso).ehehe

beijo