Na discoteca ficas-te presa
  na minha dança livre e louca
  e eu a saltar e tu chama acesa
  querendo saborear minha boca...
  Eu que não parava um instante,
  qual guerreira nas suas danças
  e tu atrás de mim delirante
  mas não ainda não me alcanças...
  Só quando a sede me levou ao bar
  tu conseguis-te deitar-me o laço
  e eu já não tive como escapar
  e entornei a bebida no abraço...
  Um magnetismo tomou conta de mim
  e quando fui a ver já estava
  num paraiso e delícias sem fim
  e só o barulho da noite imperava...
  Os bancos rebatíveis dum carro
  dão asas a qualquer imaginação,
  e no fim debaixo do chaparro
  voou para a lua nosso coração!
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