FRESTA DA JANELA

As vezes apenas um fresta basta para visulizarmos a profunda escuridão que estamos imersos, assim como basta para cegar-nos à visão noturna que a escuridão prolongada nos brinda.

Achei um pequeno texto poético povoado de sentimento e sentido.
BELO, Gê, gostei de ver-te nesta nova roupa, cai-te bem, és elegante!!!

BEIJOCA AMIGO PENSA-DOR!

Pois é poeta, a luz mesmo que seja pouca, mesma que seja apenas sentida pelas frestas, nos brilha dentro as esperanças... gostei Gê, Beijos amigo poeta.

Será essa fresta suficiente para que
(muita vez...) desaparece de dentro de nós a tristeza pegajosa que nos corrói?
Nem sempre Poeta, nem sempre!
Para meditar!
Gosto do que escreves, Poeta.
Bj
Vóny Ferreira

A luz intensa pode cegar-nos e impedir-nos de vermos a grandeza das coisas. A pouca luz pode acordar-nos para uma realidade bem mais compensadora.
Boa reflexão caro poeta.

Um abraço
antonius

O problema da falta de luz é, quase sempre, o mau dimensionamento das janelas. Janelas pequenas não deixam passar a quantidade de luz necessária para absorver toda a escuridão. Teu poema pode ter várias leituras e a mais imediata e simples é a de alguém que está numa prisão. Mas a prisão pode ser outra...

Grande abraço

A escuridão para mim é como a mágoa, começa por haver um torpor, e uma ansiedade tamanha que ao olhar para trás vejo só o que perdi e ao olhar em frente não acredito que algo haverá de surgir.
Então tem de haver sempre um raiozinho de luz, no meu viver nem que seja esse pedacinho entrando por uma pequena fresta.


Nesta minha viagem estive pela 1ª vez na vida dentro duma cela, e duma outra chamada solitária, numa prisão de presos políticos na Rússia, impressionou-me muito a escuridão e ao ler-te foi a imagem que me veio à cabeça, o recordar esse momento impressionante.

Abraço Gê.

Vida para além das tempestades, vivia feliz, e aquela luz que entrava a alimentava, apesar da prisão sobre quatro rodas...

A fresta importava, quando sentada contemplava o sol, a escuridão do quarto era só uma breve impotência... vivia e brilhava...

Devaneios, com verdade...


Amei o teu poema, viajei no melhor dos sentidos...

Abraço enorme amigo querido..

Alice Barros

Poeta Gê!

É bem verdade, um fiozinho de luz muitas serve para nos dar a luz que tanto necessitamos.
As vezes o muito significa nada.
Gostei do seu texto reflexão!

Bjo no coração
♫Carol