Luso-Poemas
 
Poemas : 

a menina que se entretinha a poisar os cabelos sobre a mesa-de-cabeceira

 
Os avós que o digam se nós estamos diferentes, se os pensamentos se dirigem contrariamente não obstante a época em que foram postos em prática, se de facto são as rugas ou os cabelos brancos que nos fazem sábios, - se em crianças não nos preocupamos com o que os outros pensam - tais são as minhas dúvidas.
Quem me vem abraçar quando deixar de existir? Em que existo agora? Para quem existo? Por que existo?
Asim se passam dias, semanas, anos, décadas, o corpo - esse invólucro divino - assimilou a forma do quarto, da cama, mas não da janela porque é na mesa-de-cabeceira que o mundo se descobre através dos cabelos lá poisados.

a minha mente foge sempre
mas quero fugir a ela antecipadamente..






 
Autor
SantosAlmeida
Autor
Textos deste autorMais textos
Rss do autorRss do autor
EstatísticasEstatísticas
 
Texto
Data
Leituras
737
Favoritos
0
Licença
Esta obra está protegida pela licença Creative Commons
Enviar este texto a um amigoEnviar
Imprimir este textoImprimir
Salvar este texto como PDFCriar um pdf
3 pontos
3
0
0
Recentes
Deixar de lado
Sem a leitura
Enquanto tu trabalhavas
Veias e correntes
NITIDEZ II
Aleatórios
banalidade vaga
um caminho vazio
um ser sem medida, forma e cor
olha, o Homem que se arrasta
não sei se cantei demasiado alto
Os comentários são de propriedade de seus respectivos autores. Não somos responsáveis pelo seu conteúdo.

Enviado por Tópico
SantosAlmeida
Publicado: 27/09/2010 12:29  Atualizado: 27/09/2010 12:29
Colaborador
Usuário desde: 14/01/2009
Localidade:
Mensagens: 595
 Re: a menina que se entretinha a poisar os cabelos sobre ...
sabem quando nos lemos e não só reconhecemos a honestidade (se tal for possível), mas vemos tanto espaço em aberto que só respirar não chega?


Links patrocinados

Páginas em

Páginas sobre