Que pesadelo tem sido o meu dia-a-dia
Perseguida pela tua vingança obsessiva
Amei-te mas o teu amor era de algemas
Agora choras e gritas porque me perdeste
Não foi fácil deixar-te, mas tive que deixar
Magoada por tanto capricho e incompreensão
Já te faltava todo o discernimento e sanidade
Só faltava ires ao registo oficializar a patente
Tu nada inventas-te, eu própria me inventei
Fui para ti a grande revelação da tua vida
Nunca o teu corpo tinha sentido o esplendor
Mas eu não tenho preço, não sou bem de consumo
Nada nem ninguém pode comprar a minha seiva
Eu dou-a como «água benta» a quem souber amar.