Nascem na noite tempos paralelos
Elos insuspeitáveis
Entre a distância do poente atrás dos mandacarus
E a passagem sobre Adromena,
Não mais como a última instância
Porque ecos do cosmo mais improvável
Estremecem o Espírito
Que perambula entre os marmelos,
O negrume e o pêndulo antigo!
Aquele pêndulo que ilude
Quem o tempo procura para não o ter...
Pela janela da Noite escapam pássaros
Que só cantam nos bananais nativos
Nos córregos e poentes
Dos fundos de quintais esquecidos...
Também na Noite a imensidão é a trilha
Por onde o coração passeia liberto...
E o fim desapareceu no pêndulo
Numa gaiola que a noite não quis.