Perdera a praça, de repente, todo o encanto. Estranha fez-se a noite e, em pouco, esvaneceram Os risos ao redor. Todos se recolheram. Tremiam-nos as mãos... Sofríamos, e quanto!...
Enfim, contendo as lágrimas que não desceram, Disseste o “terminemos!”, sem causar-me espanto. Num gesto fiz que sim. Tal era o desencanto Que as nossas almas juvenis emudeceram...
Então, a despedida... Um último sorriso. Um sussurro de adeus - e que adeus mais conciso! Um brando e rude adeus! O olhar que tudo diz.
Agora, as desventuras da reminiscência. Eras o bem maior de uma grata existência. Que posso mais querer? ... Ai, sejas tu, feliz!...
(Do opúsculo "Oásis de Luz", de Sersank) (Direitos autorais protegidos por lei)