Sonetos : 

Filho da Rua

 
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Filho da Rua

Há naqueles olhos uma tal dor
E em seu sorriso uma ansiedade.
Lembra-se da "cola" vai pra cidade;
Suprir a revolta, do desamor!


Perambulando vá para onde for,
Ôco de gestos, amor e piedade.
Urde loucuras sem liberdade,
Sua alma arde, vive sem calor!


Envolto em simples vestes ele nasceu;
No ócio de seus dias, mendiga:
Cheirando "cola" entra em seu apogeu;


Tem mãe...pai...mas não tem quem o abrigue.
Pois foi o destino quem o escolheu:
Ser filho da rua, em dias de breu!


Cecília Rodrigues

 
Autor
Cecília Rodrigues
 
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