Poemas : 

tais vezes

 
Talvez me afogue em alcool
e nade nas nuvens
por uns segundos quentes.

Talvez me evapore depois
e me chova este corpo

ao frio do passante rio.

Talvez me precipite,

talvez caia cinzenta,
nesse chão maduro.

talvez chore um pouco

este estado escuro.

Talvez guarde o sal,
branco,
puro.

Talvez regue de verde
as plantas
com aquela doçura
das águas tantas

transparentes.

Talvez lhes sinta a frescura.

Talvez viaje depois
num raio de sol que brilha

amarelo
presente

nesse outro lado

do meu mundo azul.
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fotografia de paulo s:"plural"
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cruz mendes

 
Autor
Alexis
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Enviado por Tópico
visitante
Publicado: 02/01/2011 15:18  Atualizado: 02/01/2011 15:18
 Re: tais vezes
SINTONIA DE AMOR. O FINAL FELIZ.
ABRAÇO PARA TI ALEXIS E TEUS VERSOS SÃO INFINITOS.
BOM ANO MOVO 2011 PARA TODOS TEUS.
AMANDU


Enviado por Tópico
ladywhite
Publicado: 02/01/2011 15:24  Atualizado: 02/01/2011 15:24
Colaborador
Usuário desde: 31/12/2010
Localidade: white land
Mensagens: 765
 Re: tais vezes
Reverencio e aplaudo o seu poema!

Feliz 2011


Enviado por Tópico
Betha Mendonça
Publicado: 02/01/2011 15:25  Atualizado: 02/01/2011 15:25
Colaborador
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 Re: tais vezes
Faz tempo que - por motivo de saúde - não me afogo em álcool.Aproveitei a chance e inebriei-me com o teu poema.
Bjins, Betha.


Enviado por Tópico
Karla Bardanza
Publicado: 02/01/2011 15:30  Atualizado: 02/01/2011 15:30
Colaborador
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 Re: tais vezes
Levo comigo.Tais vezes, assim me sinto também.

Karla B


Enviado por Tópico
ferlumbras
Publicado: 02/01/2011 15:38  Atualizado: 02/01/2011 15:38
Participativo
Usuário desde: 26/04/2010
Localidade:
Mensagens: 44
 Re: tais vezes
Ando precisando tanto deste tipo de viagem, quem nem sei o que comentar aqui, senão o fato de haver como que invejado e desejado fazer o mesmo.
Há uma necessidade incessante dentro de mim de me abandonar e me perder por caminhos ainda não trilhados, que a simples lembrança de tais necessidades, ao mesmo tempo que me assusta e fere, me deixa também imensamente angustiado e aflito.
Preciso tanto, mas de sei lá o que exatamente. (Mas é sobremaneira uma necessidade desesperada e próxima da loucura e da exaustão).
Linda poesia! Parabéns, mil vezes mil.




Enviado por Tópico
RoqueSilveira
Publicado: 02/01/2011 16:23  Atualizado: 02/01/2011 16:23
Membro de honra
Usuário desde: 31/03/2008
Localidade: Braga
Mensagens: 8112
 Re: tais vezes
começaste o ano muito bem poeticamente, cada frase nova talvez uma encruzilhada, mas sempre no azul das palavras.
beijinho e xi-coração
RS


Enviado por Tópico
VónyFerreira
Publicado: 02/01/2011 16:54  Atualizado: 02/01/2011 16:54
Membro de honra
Usuário desde: 14/05/2008
Localidade: Leiria
Mensagens: 10301
 Re: tais vezes
Alexandra, olá
primeiro quero desejar-te um bom ano, com toda
a sinceridade. De seguida destacar este poema
que achei fantástico.

Saudações,

Vóny Ferreira

[quote]"Talvez me evapore depois e me chova este corpo ao frio do passante rio."


Enviado por Tópico
Vania Lopez
Publicado: 02/01/2011 17:12  Atualizado: 02/01/2011 17:12
Membro de honra
Usuário desde: 25/01/2009
Localidade: Pouso Alegre - MG
Mensagens: 18622
 Re: tais vezes
Menina que escreve encantadoramente bem, vou começar a colecionar poesias de ti, que não fiz...essa é uma entre tantas. 2011 com muita poesia querida. bjs



Enviado por Tópico
visitante
Publicado: 02/01/2011 17:51  Atualizado: 02/01/2011 17:51
 Re: tais vezes
Um belíssimo mundo azul! Parbéns!
Célia Gil


Enviado por Tópico
Alexis
Publicado: 02/01/2011 19:35  Atualizado: 02/01/2011 19:35
Colaborador
Usuário desde: 29/10/2008
Localidade: guimarães
Mensagens: 7238
 Re: tais vezes para ps
paulo:obrigada por este incrível "plural" que te "roubei".

um beijo,
alex


Enviado por Tópico
visitante
Publicado: 02/01/2011 19:44  Atualizado: 02/01/2011 19:44
 Re: tais vezes
Talvez me afogue em alcool
e nade nas nuvens
por uns segundos quentes.

Talvez me evapore depois
e me chova este corpo

ao frio do passante rio.

Talvez me precipite,

talvez caia cinzenta,
nesse chão maduro.

talvez chore um pouco

este estado escuro.

Talvez guarde o sal,
branco,
puro.

Talvez regue de verde
as plantas
com aquela doçura
das águas tantas

transparentes.

Talvez lhes sinta a frescura.

Talvez viaje depois
num raio de sol que brilha

amarelo
presente

nesse outro lado

do meu mundo azul.
(Alexis)

Nesse mundo de cor
onde o alcol acalma a dor,
do cinzento pinto o teu
mundo de vermelho por drntro,
e so assim poderei dizer,

Que nunca sai desse teu mundo onde
havia cor onde havia esse tal amor,
que me escondias mas a sua cor,
aparecia como por magia,

Das nossas vidas mas sobretudo da tua maior alegria.
(Neve campel)
Gostei alexis so acresentei mais palavras eheheh bjs