Sonetos : 

Demência libertina

 
Demência libertina
 
Vozes infernais, gritam meu nome
Ao bater da porta, toca a maldição
Enquanto se delicia na fome
No desejo inconstante do meu coração.

Atiçando fogo, vertem dor na minha cara
Em um instante minha alma para,
Embebida na sede de vingança e ira
Incendeia-me na alucinação que me pira.

Doido, alucinado, inconseqüente... Perdido.
Intolerante a lasciva da morte sepulcral
Que me torna algo mais que um bandido.

É de todo, o meu único mal
Demência insana, prendida na minha mente
Libertina que me vete em teu prazer indolente.


Acho que estou apaixonada pela minha tristeza....

 
Autor
msrdany
Autor
 
Texto
Data
Leituras
791
Favoritos
0
Licença
Esta obra está protegida pela licença Creative Commons
0 pontos
0
0
0
Os comentários são de propriedade de seus respectivos autores. Não somos responsáveis pelo seu conteúdo.