Luso-Poemas
 
Sonetos : 

Enxertia

 
Dormiu aos embalos do inverno
A árvore de forma franzina
Um braço que ao alto afina
Num canto já para ela terno

Sentido que é este suave perno
Da estação de todas menina
Já no caule seiva imagina
Um fluxo firme para governo


E é quando lhe dou certo corte
Quase como tirando-lhe sorte
E lhe enfio o prumo eleito

Assim fica ela enxertada
Quase reduzida a um nada
E eu com ela atada ao peito

 
Autor
Almeida
Autor
Textos deste autorMais textos
Rss do autorRss do autor
EstatísticasEstatísticas
 
Texto
Data
Leituras
929
Favoritos
0
Licença
Esta obra está protegida pela licença Creative Commons
Enviar este texto a um amigoEnviar
Imprimir este textoImprimir
Salvar este texto como PDFCriar um pdf
1 pontos
1
0
0
Recentes
Tempo
Sou ou não sou
Enxertia
Destino
Partilha
Aleatórios
Incêndio...
instante
Vindima
Mulher
Filosofia
Os comentários são de propriedade de seus respectivos autores. Não somos responsáveis pelo seu conteúdo.

Enviado por Tópico
RoqueSilveira
Publicado: 31/03/2011 16:03  Atualizado: 31/03/2011 16:03
Membro de honra
Usuário desde: 31/03/2008
Localidade: Braga
Mensagens: 8104
 Re: Enxertia
fiquei a pensar na dualidade das palavras, muito bem.

Links patrocinados

Páginas em

Páginas sobre