Poemas : 

O Almoço diário

 
Não vejo nada
Nada quero ver
Orelha de coentrada
A esta hora não vou comer.

Se já acabei de almoçar
Sei que estou satisfeito
Sei que na carrinha vou entrar
Na refeição bebi como conceito.

Ao balcão o pagamento
O sorriso no respectivo acto
O preço pelo meu alimento
Situações diárias de facto.

Que comemos naquela hora
A refeição encomendada de manhã
Servidos por uma senhora
Minutos depois do meio-dia, fim da manhã.

No comer que seja bem confeccionado
No saborear o estômago satisfaça
Durante a refeição bem regado
Bom vinho sem desgraça.

Voltarei no dia seguinte
Como manda a sapatilha
Uma cadeira como requinte
Em tudo como partilha.

A vossa satisfação
O meu desempenho
A minha auto-criação
No dia seguinte sempre venho.



 
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Luisparreira
 
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