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CAMINHO SEM VOLTA

 
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A vertigem me aprisiona,
Continuo escravo da circulação...
As artérias semi-obstruídas,
Intervém no meu coração!

Foram muitos sofrimentos,
Nas sucessões de vários anos,
Sequer tive paz por um momento,
Cercado de pensamentos insanos!

Hoje que a morte se aproxima,
Olho para o firmamento... Olho pra cima...
E apenas vislumbro o azul!

É que na terra o coração quer parar,
Mas fiques certo de que não vou olvidar,
Os teus olhos celestiais azuis!



 
Autor
Jairo Nunes Bezerra
 
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