Poemas : 

POBRES COITADOS

 
Mãnha cinzenta,baixa neblina,
úmida,fria.
A aragem vai se insinuando como placente,
se fixando no "sai não sai"
dos temerosos de contrariarem
qualquer malkdade da sociedade,
ou de agirem contra si próprios,
contra a verdade...


Raio de sol;
luz triunfante corre a neblina,
tira a umidade;
raio de luz que rasga fundo,
bem lá no fundo de nosso espírito
e o entusiama,e o anima,
apaga a "cruz"
varre o miasma solto no mundo.

Plano esboçado na noite fria
é praticado durante o dia...


E o sol,paciente,
acobertando o maql e o bem:
eis o impaciente se consumindo;
o debochjado que fica rindo;
o invejoso em seus esgares;
o amoroso,sempre sentindo
os bons momentos e os ansiados
para outra noite;
e o avarento sentindo açoite
do pão que come e lamentando
o gasto feito
p`rá um novo dia..

O orgulhoso que se arrepia
de ver o sol esplendoroso;
o paciencioso que calma espera
se realize sua quimera;
o cruel,irado,rogando praga
ao desgraçado que a vida traga;
e o caridoso,o homem bom,
lembra:"outro dia,tenho,senhor,
para fazer,alto e bom som,
a caridade,o puro amor"
E todo o mundo bem satisfeito
pelo proveito
de novamente poder viver,
póder sentir que mais um dia
passar vão ver...


São todos eles,queiram ou não,
tristes figuras de encenação
que o destino move a seu gosto.
Pobre coitados!
P`rá se enganarem
e nãop sentirem amargo gosto,
criam seu Deus e lhe confiam
o seu futuro,sua esperança...

Como se Deus,
o Deus de tudo,
Deus do infinito,
o eterno Deus
está acima dos pigmeus,
fosse perder a eternidade
de um só segundo
com a maldade
ou sofrimento da humanidade!

BARTON HABBAB !!

 
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BartonHabbab
 
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