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CIRANDA

 
CiRANDA

Ando às tontas num turbilhão disforme
No corcel que me conduz fico aturdida
O que vejo me encanta e me alucina
Tão depressa gira a vida que me foge.

Brilham luzes ao redor dessa ciranda
Ouço sons que mais parecem ser gemidos
E as cenas se repetem loucamente
Num rodar febril que embota os sentidos.

Vida insana que parece um carrocel
Que tonteia e inebria aos circundantes
Se revezam dor e amor o mel e o fel
A quem anda na ciranda dos amantes.


 
Autor
Salete Gurgel
 
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