bastou um abril... para encher o cantil de sede

e o abandono do céu transforma em música o silêncio, e nesse repente, qual eternidade, a gaivota some em queda livre, "e a gente... até esquece-se de morrer". Como uma pintura em azul, ou como o azul que corre por entre os dedos numa prece sem destino, ou fim.


Agradeço-te

...ao perdemos o medo dos finais,o tempo é sempre. Jamais quando.Não existe um passado amargo. Só lembranças de gaivotas a vestir o azul de nuvens ao amanhecer.Em silêncio fechamos os olhos da alma. Somos inteiramente nós.

Colhi do teu poema.Abraços.

O homem não encontra a mais bela estrela nas profundezas do Universo, mas dentro do coração de uma mulher. (Pierre da Gama)

E a vida fica silênciosa de sinais se veste de doçura, o coração serena,
repousa a nossa inquietação...

Que bom é ler-te!
Bjinho tudo bom para ti.

O silêncio é oração
da alma para o Cosmos.
Belíssimo!
bjo

A cada novo dia, o silencio das emoções que nos alumia como alvorecer, e o grande mistério impactante obscuro de um fim que nos persegue. Maravilhoso entrelaçamento dessa trama de seda.

Meu carinho, Lu

ouço - bach ave maria - e pergunto ao destino se o tempo é igual para todos - não sei. sei tão pouco de mim. sei tão pouco - abril. abril. abril. cinquenta e um e só me lembro do invernos e desta dor que carrego nas mãos de não saber escrever o que sinto - sinto - sinto tanta coisa por dentro da carne e não sei se é meu por amor ou doença de maldade - restam-me as gaivotas e o vento