Eu, Senhor das Palavras que escrevo,
numa escrita sem papel nem tinteiro,...
pago todas as Palavras que devo
e as Letras, são meu mundo por inteiro!
Eu, Senhor de Sentimentos mil,
às Palavras dou Sorrisos e Lágrimas
e entrego Sonhos em tom Doce-Anil,
que às Gentes, roubam as suas mágoas!
Eu, que colho os prantos caídos
e em troca planto doces Sentidos
de sementes que tenho na palma da mão,
qual Jardineiro, dum Jardim-Maior
e as Gentes que nascem, chamam-me Senhor,
Senhor das Palavras!!... Ou talvez não!...
andy
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Re: Soneto-Mor p/ Andy
