Sorrisos e Sinos

Olá, Poetisa Janna
Sinto pelo " sentir doloroso" que causei. Mas, penso ser um "mal necessário", saber-se do outro lado ou do lado oculto que tentamos esconder. Sem discursar o maniqueismo de praxe entre o bem e o mal. Em "Por mais um minuto apenas" busquei nos últimos sessenta versos[incluindo o título]de um minuto, quando a vida inteira passa diante dos olhos antes do último suspiro. Se a vida valeu a pena por todas as ações, por tudo que construímos, com quem convivemos e, principalmente, como foi o nosso "ser" diante da vida em lidarmos com a nossa natureza instintiva.
As sete primeiras estrofes são os sete pecados capitais[capitais "caput = cabeça" pois deles derivam os pecados colaterais rss...] tão mais antigos que os pecados por serem inatos como instintos aos seres humanos. Ficaram famosos depois que Papa Gregório Magno os tornou "pecados" no século 6: o orgulho, a inveja, a glutonaria, a luxúria, a ira, a ganância e a preguiça. Em http://mundoestranho.abril.com.br/mat ... dos-sete-pecados-capitais , enquanto as virtudes foram renegadas a um segundo plano[sete virtudes fundamentais - a humildade, a disciplina, a caridade, a castidade, a paciência, a generosidade e a temperança]. Em resumo: os instintos humanos foram transformados em "pecados" religiosos e não ao contrário como as religiões nos impõem, que somos pecadores, mas, sem usar a razão, agimos pelo instinto quando racionalmente ou civilizadamente não pensamos.
Um professor indagou a um aluno: Prá que serve filosofia? O aluno respondeu: Prá nada! E o professor replicou: Ainda bem! Já serve para alguma coisa.
Os velhos e os novos pecados - Leandro Karnal http://youtu.be/dNVhp98SCbs CPFL Cultura-Café Filosófico [ Prof. de história e filosofia do pós graduação da Unicamp-SP]
O Ódio no Brasil -- Leandro Karnal http://youtu.be/iG-OGc1bufs

Só em saber que nos templos místicos não há espelhos e na idade média diziam que no espelho se esconde um demônio, que sempre nos causa a tentação de nos admirar e desta feita nasceu "Narciso" que viveu e morreu diante do espelho. E de pensar que se uma pessoa ficar uma hora diária diante do espelho, aos 80 anos, ela terá permanecido por 5 anos, todas as 16 horas diárias imóvel diante do espelho e não viveu a vida amando ou viajando pelo mundo. Como uma condenada numa solitária por 5 anos pelo instinto da vaidade. Notamos o quanto nossos instintos nos escraviza, nos rouba as horas, abrigam a posse da vida alheia, instiga à violência destruindo vidas. Haverá sempre um demônio e um anjo em cada ombro a nos impor ordens, mesmo quando entre as orelhas houver cultura e sem a cultura será o caos e a selvageria. Talvez explique um pouco o país que vivemos. A bela vida que nos é tão rápida e tudo nela é tão passageiro.
Obrigado por sua presença sempre amiga e compartilhares sua poesia.
Um feliz "findisemana". rss Bjs

Olá Janna!

Gostei do pensamento. Pode induzir/convidar a muitas e variadas interpretações... mas, gostei de sentir as palavras inteligentes que foca a virtualidade (o invisível) que transita no universo em todos(qualquer) dominio do pensamento humano... até para perceber o que sente precisa-se que o pensamento diga...esclareça ao entendimento.

Parabéns e obrigada pela partilha!

Bjs,


ALICE

Janna, entre um sorrio e um sino eu senti e ouvi a forma e o som da sua poesia...

Muito belo Janna,tbm gosto da invisibilidade, do silêncio , que as vezes dizem muito mais...

Beijoss.

Boa noite Janna, as pessoas que vieram para ser facho de luz, não precisa fazer nada para que se façam luminosas, um grande abraço,MJ.

Parabéns poetisa!
Escreves muito em poucas palavras.
Abraços

Amiga Poetisa Janna,

Amei teu poema!

Lindo de ler e ler e ler!

Beijos,

Anggela