50 anos do Golpe Militar.

"E a cada violência pratica mais pobres ficavam...
Perdiam humanidade.”
(PROTEUS)

na tua poesia acostumei a admirar o ritmo e o implicito que me faz pensar.

hoje teu poema, para além, traz um conteúdo que passeia pelas mais variadas facetas dos anos de ditadura militar. visão, que ainda anuvia os olhos de tantos, infelizmente.

parabéns amigo.

um abraço,

edilson

Desculpe-me. Democracia mais perfeita com urnas eletrônicas que não são
aceitas nos países desenvolvidos é utopia, principalmente em um país
que é o reino da corrupção como Brasil.O número de mortos sem atendimento médico e pelos corredores dos hospitais é infinitamente maior dos que
foram tortutados e atirados ao mar, e que como eu
acreditavam na conversa fiada das diretas já,
que nos trouxe a tudo que vemos acontecer
hoje. DITADURA DE NOVO E DEPRESSA para
fazer uma limpeza e devolver o poder
ao povo em cinco anos com eleições
de voto físico.

Caro poeta,
Sou filha de Brasília e nasci durante o regime militar, bem pequena presenciei a tortura e prisão do meu tio com quem eu morava. Vivemos tempos de medo, de restrições, toque de recolher e medo.
Mas hoje, fazemos o nosso toque de recolher pois impossível andar nas ruas à noite, temos medo do trafico do sequestro relampago, dos hospitais em caos.
Esse tio que tanto defendeu seus ideais na ditadura, hoje é capitalista e se junta a atual politica corrupta.
Tudo muda.
Não acredito nos governos. Hoje estou na justiça eleitoral e de perto vemos o perfil das pessoas que se canditam. Há aqueles de destaque na comunidade que ficam a entregar telefones no balcão prometendo favores. Fico indignada!
Por isso não vejo saída.
Mas valeu tua explanação.
No fundo temos esperança e queremos um mundo melhor.
Fica meu abraço.
Branca

Jorgan que tanto aprecio, quanta verdade tristonha
que se escreve no tempo, sem dar por isso.
Geraldo Vandré, calou-se até hoje...
para um Brasil que não está mais aqui.
eu quero mais que a história não esqueça
o que foi derramado. prefiro antes de tudo que seja
visto como olhos estrangeiros. sem cortes.

suspiro por Juscelino, por heróis
sem ser em quadrinhos...

meu querido, obrigada por essa chama que inflama.
ela vive dentro de mim. mas e o Brasil?
igualdade? onde ela se enfiou?
aff...