Poemas : 

Metades

 
Tags:  amor  
 
Há solos semiáridos
deixando-me semifendido
num culto a semideuses
quase semidivinos
nessa semiconsonância
de um semidefunto
quase semienterrado
mas com o viço de seminovos
de um torpor semirrígido
andando em semicírculos
de umas semicircunferências
deixando-me semiconfuso
dentro dessa semialma
num pavor semibreve
de um viver semibruto
nesse teu semicolo
totalmente semifundido
na naturalidade semitransparente
do teu corpo semibranco.

 
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chintons
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