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Das janelas

 
Das janelas dos condomínios, ouvimos:
"Depois ligamos."Quem sabe, amanhã?"

Passam:bicicletas,ônibus,cães,
pessoas, árvores, automóveis.
Passa a poeira dos livros na tela dos computadores.

O amor e a vida entregam-se ao peso do tempo.

{Marcam os dedos os ponteiros dos relógios}

Fogem os olhos das ruas;as mãos espalham
as cinzas no vazio da cidade morta.


Poemas em ondas deslizam nas águas.

 
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RaipoetaLonato2010
 
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