De repente o mundo
virou-se do avesso!
Ou será que se virou
sem avesso?
Na verdade, não sei
só sei
que senti
o chão na cabeça
os pés a esvoaçarem
num ar sem calor…
Oh! Não, não foi um horror
descobri
que deste ângulo
todos os planetas têm
um outro olhar
um outro brilho, sem brilho…
Deite-me
de costas
no capim do meu jardim
era noite,
no céu escuro
flach’s de luz
regozijaram-me o olhar…
O mundo
ficou quieto
não o mundo
de outros
o meu mundo
aquele que vive na contra-mão
de tantos
divergentes sentires
que não me apoquentam…
Ana Coelho
Os meus sonhos nunca dormem, sossegam somente por vagas horas quando as nuvens se encostam ao vento.
Os meus pensamentos são acasos que me chegam em relâmpagos, caem no papel em obediência à mente...
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Re: Divergentes sentires
