Luso-Poemas
 
Sonetos : 

Últimos cartuchos

 
Desculpe se por vezes, sem querer ,
Eu seja atrevido, irreverente,
me porte como um adolescente
na ânsia ou na pressa de viver.

É curto o caminho que me resta,
Andei, calcorreei a vida fora,
Sem nunca me lembrar que irei embora.
Um dia acabará toda esta festa.

Por isso eu procuro aproveitar
O sol, o tênue brilho do luar,
As coisas assim simples são luxos.

Apresso-me a viver o dia a dia
Na busca dum prazer, duma alegria,
Gastando os meus últimos cartuchos.


 
Autor
ImprovávelPoeta
Autor
Textos deste autorMais textos
Rss do autorRss do autor
EstatísticasEstatísticas
 
Texto
Data
Leituras
849
Favoritos
0
Licença
Esta obra está protegida pela licença Creative Commons
Enviar este texto a um amigoEnviar
Imprimir este textoImprimir
Salvar este texto como PDFCriar um pdf
5 pontos
3
1
0
Recentes
Parece que conheço há muito tempo
Que onda será esta
Últimos cartuchos
De novo esta dor que se acende
É manso este vento que enfuna
Aleatórios
Aos pinotes
Tricotomia
Soneto de José Régio 1969 mas tão actual
Agora já não conto carneirinhos
Tu és o meu pecado mais mortal
Os comentários são de propriedade de seus respectivos autores. Não somos responsáveis pelo seu conteúdo.

Enviado por Tópico
visitante
Publicado: 14/01/2015 15:39  Atualizado: 14/01/2015 15:39
 Re: Últimos cartuchos
a caca na ordem do dia..

Enviado por Tópico
Álvaro
Publicado: 15/01/2015 13:07  Atualizado: 15/01/2015 13:07
Da casa!
Usuário desde: 02/09/2009
Localidade: Serra Talhada - Pe
Mensagens: 268
 Re: Últimos cartuchos
Algumas situações da vida nos levam a olhar diferente para as coisas simples da vida! muito bom!

Enviado por Tópico
MariaSousa
Publicado: 08/07/2015 15:05  Atualizado: 08/07/2015 15:05
Membro de honra
Usuário desde: 03/03/2007
Localidade: Lisboa
Mensagens: 4038
 Re: Últimos cartuchos
Amigo ImprovavelPoeta,

Conheço estes sonetos... como só tu sabes escrever!

Gostei muito!

Espero que estejas bem.

Beijinhos

Links patrocinados

Páginas em

Páginas sobre