O amanhecer.
Quando o sol vem despontando por trás da mata,
Sinto uma emoção enorme que alegra o meu ser.
Ao alvorecer, ouço muitos pássaros em sonata,
Percebo o olor da relva que embriaga meu viver.
Saio a caminhar de manhã pela borda da mata
Com dois cachorros que latem pelas pastagens,
Perseguindo os preás que fogem em disparada.
Enquanto isso admiro as belezas das paisagens.
Lá pelas onze horas eu regresso para minha casa
E este menino, a tantos pensamentos, dando asas,
Para voar muito alto e o mundo poder conquistar.
Mas ao acordar, eu me sinto bastante tristonho,
Por saber que tudo isto, não passou de um sonho
e só restou a saudade da manhã que estou a relatar.
Maringá, 12.11.07.
verde
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