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Tempestade

 
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Tempestade

Lembro-me de um temporal em criança
Que vinha com negras nuvens lá do Sul
O céu ficou escuro e deixou de ser azul
Que agora ainda guardo na lembrança

Minha mãe muito aflita andava na casa
E nos mandava até com certa aspereza
Entrem e fiquem embaixo dessa mesa
Pois essa tempestade que vem, arrasa

Árvores, pelo vento, eram derrubadas
Pássaros se via em velozes revoadas
E o granizo fazia um enorme barulhão

O carreador do sítio se tornou um rio
Com o temporal acabou o longo estio
As aves dormiram cedo na escuridão.


jmd/Maringá, 20/09/2018


verde

 
Autor
João Marino Delize
 
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