Luso-Poemas
 
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TRISTEZAS MODESTAS.

 


A ponte divide o sol as águas viram espelho,
Assim foi o arrebol lá hoje em Pereira Barreto,
Num domingo emblemático mais um dia seco,
No interior de São Paulo a primavera vermelha.

Com baixas temperaturas mais um dia se esvai,
Nós somos todas criaturas designados pelo pai,
Que criou este universo e corrige suas falhas,
Mas enquanto nada muda somos penalizados.

Diante de tanta beleza há momentos incríveis,
Contrastes da natureza nos fazem até felizes,
Mas a vida vulnerável nos propicia cicatrizes.

Dentro do espelho d água tem fagulha de floresta,
Os pássaros fazem ninhos cantarolando em festa,
E todas as nossas mágoas viram tristezas modestas.


Enviado por Miguel Jacó em 25/09/2016
Código do texto: T5772494
Classificação de conteúdo: seguro

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Miguel Jacó

 
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Enviado por Tópico
MaryFioratti
Publicado: 26/09/2016 02:27  Atualizado: 26/09/2016 02:28
Membro de honra
Usuário desde: 09/02/2014
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Mensagens: 2420
 Re: TRISTEZAS MODESTAS.
Que bonita essa poesia, Miguel! Sensibilizou-me. Pude sentir que veio de dentro do seu coracao! Parabens por ela, por sua inspiracao e sensibilidade ao escreve-la.

Abracos,

*Mary Fioratti*

Enviado por Tópico
visitante
Publicado: 26/09/2016 18:19  Atualizado: 26/09/2016 18:19
 Re: TRISTEZAS MODESTAS.
Umm encanto de poem onde as palavras se tocam nos anseios dos encantos

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