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O ONZE DE SETEMBRO

 
Tags:  SONETOS 2001  
 
O ONZE DE SETEMBRO

Quando as torres caíram me vi só,
Cercado de pessoas angustiadas.
Forças então de todos ignoradas
Tombavam prédios feito dominó.

Milhares sendo mortos lá sem dó...
E as catástrofes há tanto esperadas
Para o novo milênio são lembradas
Ante montes d’escombros e de pó.

Terror: O fim enfim está chegando...
O mundo se destrói de quando em quando,
Mas d’essa vez parece irreversível.

Nas sombras esperando, tarde ou cedo,
Seremos consumidos pelo medo,
Enquanto o anjo da morte anda invisível.

Belo Horizonte – 11 09 2001


Ubi caritas est vera
Deus ibi est.


 
Autor
RicardoC
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